quarta-feira, abril 30, 2008

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terça-feira, abril 29, 2008

Operação Ciclóstomo


Com o Tejo serpenteando pela lezíria e o doce balançar ritmado do pouca terra, pouca terra, lá fomos pondo a escrita em dia sobre as doenças que nos afectam e que não são só do corpo como também da alma.
Uma pausa na conversa para olhar de perto o Castelo de Almourol, uma pequena paragem em Constância e de novo o balanço do comboio.
Destino, desta vez, Belver. A barragem, ou melhor, o restaurante da barragem de Belver, mesmo no apeadeiro.
E começou o sacrifício de vencer o magnífico arroz de cabidela de “ciclóstomo”, isto é, de lampreia, especialmente encomendada e preparada para nós. À maneira! Não sei bem de quê ou de quem, porque já comi de várias maneiras, umas boas e outras más. Esta, magnífica.
Houve quem se não atrevesse nesta empreitada e tivesse optado pela açorda de sável. Mas eu enfrentei o bicho.
É curioso, como tão perto de Lisboa e tão longe dos santuários tradicionais deste especímen, se consegue uma iguaria de fazer inveja a qualquer minhoto.
Após o repasto, que foi farto, um olhar sobre a paisagem envolvente da barragem, calma, sugerindo um giboiar que o horário de regresso do comboio não permitiu.
Este “regional de vai a todas”, é confortável, permite um olhar sereno sobre a paisagem fugidia e tem a vantagem de nos trazer de volta sem constrangimentos nem receios de ultrapassagens inacabadas, de curvas mal desenhadas ou de despistes bem conseguidos.
A conversa de regresso foi mais animada, esquecidas que foram as enxaquecas, as colites, a ciática ou as nódoas negras das “colhidas” governamentais.
No final, ao bom estilo da zona, depois da volta à arena, agradecemos aos tércios e abandonámos a praça, olhos postos, já, no próximo sacrifício.

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sexta-feira, abril 25, 2008

Música de Abril

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Gestos de Abril

A Palavra é curta perante o Gesto

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quinta-feira, abril 24, 2008

Tempos de Abril


Manobra, boletim informativo da Polícia Marítima e Fiscal de Macau, fez o seu aparecimento há, exactamente, 32 anos, dirigido pela, então designada, Comissão de Bem Estar (CBE), órgão representativo eleito que fazia a ponte entre o comando e os comandados. Nele participei com alguns trabalhos de pesquisa regional sobre a droga e as barracas situadas na orla marítima, bem como com alguns traços de pena retratando emoções ou sentimentos. Dalguns desses desmandos, me darei conta neste espaço, recordando coisas que afinal até nem parecem muito distantes, apesar do tempo que sobre elas se derramou.

Transcrição do Boletim Nº13 de Abril de !977 (Ano II) sob o título de abertura “25 de Abril – Portugal Reencontrado”

A capacidade de luta do povo português tem raízes na sua origem como nação, conseguida, a ferro e fogo, contra mouros e castelhanos.
A sua independência, sempre ameaçada e a muito custo conseguida, impôs desde sempre a este povo generoso, sacrifícios de toda a ordem.
O seu espírito empreendedor e aventureiro levou-o a todos os recantos do globo, abrindo ao mundo novas perspectivas, desfazendo mitos e criando novas dimensões físicas e mentais.
Portugal, cobaia de todas as experimentações, aventurar-se-ia no campo da democracia pluralista, fazendo escola na Europa e no Mundo, com a 1ª República.
Só um ano mais tarde a China alcançaria a tão almejada República e só, passados que foram sete anos, a revolução socialista singraria na Rússia.
Toda a Europa bebeu desta experiência e dela beneficiou com excepção do próprio povo português, que tanto por ela lutou.
A 1ª Grande Guerra viria desfechar um golpe fatal nas esperanças promissoras dum país melhor para todos.
Começaria em 1926, um período que haveria de prolongar-se por quase meio século, em que o preço pago pelas experiências havidas, seria o mais doloroso de toda a sua história como nação.
Todas as liberdades individuais e humanas cerceadas, a sua força de trabalho vendida pelo preço que a queriam pagar e finalmente desviada para mercados mais tentadores em França, Alemanha e duma maneira geral toda a Europa.
O abandono das terras pelos emigrantes e soldados fez dos campos de cultura matos e pauis. Substituiu os cantares alegres das desfolhadas e arraiais pelas ladainhas e prantos de dor e saudade. Pôs no coração deste meu povo, o manto cinzento da tristeza e desolação.
As máquinas preferiram os homens na procura da mais valia. As cidades encheram-se de braços caídos, bairros da lata, barrigas vazia e Mercedes de luxo. O obscurantismo toldou vistas e mentes. O copiar ganhou honras de inovação e o bajular foi estandarte e guião. A denúncia conseguiu instalar a insegurança, a desunião e até o ódio no seio das famílias.
O sangue jovem derramado nas guerras coloniais produziu uma hemorragia, talvez mortal neste país, mas teve como única virtude o adubar da terra que produziria os cravos vermelhos do 25 de Abril de 1974. E esses, produziu-os aos milhões, espalhados nas lapelas dos casacos, nos canos das armas, que não mais vomitaram balas e metralha, que não mais semearam a morte.
Onde o ódio reinava, instalou-se um cravo de amor e esperança.
Valeu a pena viver, que mais não fosse, para ter assistido à Primavera renascida naquele Primeiro de Maio de 1974.
Os cravos e sorrisos, as lágrimas de alegria e os abraços, saíram de casa e ocuparam as cidades e os campos.
Os emigrantes vieram. Vieram os desertores duma guerra que consideravam injusta ou de que humanamente tinham medo. Vieram os exilados e os presos políticos, vieram os velhos e os novos, vieram todos e de braço dado trautearam e dançaram músicas e cantares já esquecidos ou ainda nunca ouvidos.
Finalmente, Portugal reencontrado!
O que a seguir fizeram ou estão fazendo os políticos, não sei, nem talvez eles saibam!

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quinta-feira, abril 17, 2008

Da cartola verde, com garra


Isto é o futebol como os espectadores gostariam que fosse sempre! Já não digo o mesmo para os adeptos, que preferiam certamente que o seu clube ganhasse.
Como espectador tenho que admitir que assisti ao melhor jogo de futebol de há muitos anos a esta parte. Com surpresas atrás de surpresas, com futebol táctico, com futebol de coração, com futebol nem sempre bem jogado mas que permitiu golos bem bonitos. E aos molhos! Como não é hábito em competições nacionais.
Onde esteve escondido aquele leão durante toda esta época?
Como benfiquista tenho que dizer que o Benfica começou por me surpreender pela positiva, para acabar por me deixar completamente desiludido, com o desfecho permitido.
Ainda não posso entender como foi possível a uma equipa de veteranos, como a encarnada, ter deixado fazer cinco golos na segunda parte a outra equipa qualquer, seja ela a do Sporting ou não. Ou talvez tenha sido essa mesma veterania que fez sossobrar a energia e a disciplina táctica.
Cumprimento respeitosamente o Sporting por acreditar que era capaz e por ter-me deliciado com este espectáculo soberbo, que mostra que por cá quando nos dá na gana ou no bolso, não sei, fazemos tão bem como os melhores.

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terça-feira, abril 15, 2008

Ao ver as velas pelas janelas...


Ontem, valia ser militar porque havia guerra. Porque tomou a iniciativa que deveria ter sido tomada pelos políticos e na sequência dela, ainda que temporariamente, deteve o poder. Poder que depois entregou aos políticos de mão beijada, sem exigências. Recolheu aos quartéis.
Hoje, não há espaço para os militares. A memória perdeu-se. Não há guerra. Ainda que domesticados, continuam sempre a ser uma ameaça, sobretudo para as consciências pesadas.
O que ontem parecia folgado, está hoje apertado, espartilhado. Os políticos engordaram. Já lhes não serve a farpela. Mudaram não só de fato, como de estilista. O discurso que lhes era fácil, está gasto.
A tal “cassette”, afinal não era de uso exclusivo. Generalizou-se.
Os militares não entendem. Gostam das coisas muito bem explicadas para militar entender. Ninguém explica. Porque já não precisam de explicar coisa alguma. A ninguém. Nem a eles próprios. Já nem contestações internas se ouvem. Está tudo de acordo. Assim mesmo é que é bonito.
Até parecem militares! Naturalmente até já adoptaram internamente o novo RDM, porque nem os reformados da política vêm a público contestar.
Ainda os hei-de ver a marchar!

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segunda-feira, abril 14, 2008

Oremos e Decilitremos!

Um camarada de armas já falecido, protagonista de várias estórias que ainda pairam na lembrança de muitos nós pelo insólito das situações criadas, usava com frequência uma expressão tirada da liturgia católica - Oremos - acrescentando-lhe, por sua conta, o - “decilitremos” - que corresponderia ao sacramento eucarístico de evocar, através do vinho, o sangue de Cristo derramado por todos nós.
Seria, esta, uma expressão sacrílega com que o nosso camarada glosava o dogma católico ou, e apenas, o enfatizar do acto de beber, que até era celebrado pela própria Igreja?
Nunca o saberemos mas, assistindo eu por dever de solidariedade familiar a uma missa de corpo presente, cada vez que o ritual impunha um “oremos”, nunca deixei de acrescentar-lhe mentalmente o “decilitremos” evocando, em verdadeira comunhão de espírito, tantos brindes por nós efectuados noutros tempos, noutras paragens.
Oremos, pois, e… decilitremos!

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sexta-feira, abril 11, 2008

Ponto carteado


Apetecia-me navegar uns dias, naturalmente agora bastariam umas horas, só para ter o prazer de regressar e pousar o pé em terra firme outra vez. Foi o que me ficou de marujo, suponho.
Ontem, “navegando em companhia”, alentejanámos. Fomos em viagem de penitência supliciar-nos por terras de beira-mar alentejano, em busca do ermitão.
Lá o encontrámos na sua postura diáfana, encarrapitado na solidão dos montes sobranceiros ao mar, no voo das gaivotas, das cegonhas perdidas e dos pelicanos achados e na lentidão do seu "rafeiro enxertado".
Carregámos na tecla do replay e foi um trasvazar de emoções, que se estendeu dos medos sublimados das guerras ao sufoco do riso das partidas pérfidas de juventude, passando pelo incómodo recalcado de mãos que ficaram por estender a quem delas carecia para se não afundar, nos maremotos da política.
Política e militares sempre foram mistura explosiva, ainda que na mão de civis.
O mar presenteou-nos com um dos seus mais saborosos frutos, a maresia, que esvoaçava pelos penhascos em forma de espuma volatilizada pelo sopro do sudoeste rijo e nos caía em cima, como flocos de neve, largando odores que entram pelas ventas, salgam a alma e nos embranquecem os cabelos.
Afogámos mágoas e desventuras, renovámos votos de companheirismo e solidariedade, despedimo-nos com abraços enxutos.
Apetecia-me navegar mais uns dias ou, talvez, apenas algumas horas…

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terça-feira, abril 08, 2008

Cinzento...

Imagem daqui
De vez em quando faz bem um dia assim cinzento. Dá para pôr em dia tarefas adiadas pelo sol e pelo bom tempo. Mas não tem a luz, a cor que nos enfeita a vida…
Põe-nos pensamentos cinzentos também. Ou será do livro que acabei de ler “Bissau em chamas”? Coitada da Guiné que não conseguiu encontrar ninguém melhor do que o Nino para substituir o Nino.
A Guiné entalada entre francófonos, não atina com a picada. Não basta a manta de retalhos culturais das suas diferentes etnias, como ainda tê-las divididas por fronteiras artificiais, político-administrativas. Nalguns casos, resultado de negociatas pouco inteligentes de políticos sem escrúpulos. Famílias que num lado falam Francês e no outro Português.
O nacionalismo da guerrilha não foi suficiente para horizontalizar interesses, credos e tradições. Fazer da luta armada a única tradição comum, é violência demasiada.
A riqueza na Guiné parece não abundar para além da tenacidade e vontade das suas gentes.
Se assim fora, não lhe faltariam tutores empenhados.
Lá como cá, o tempo continua cinzento.

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segunda-feira, abril 07, 2008

Hoje, chuto eu!

Imagem daqui
A quem está entregue o futebol que se vai fazendo por cá!
Verdadeiros energúmenos que não merecem o respeito dos adeptos dos clubes que se dizem representar, atacando tudo e todos e da forma mais inacreditável, sempre que alguma questão se lhes põe, seja de ordem técnico-futebolística, de ordem financeira ou de gestão corrente dos negócios do Clube ou da SAD ou, claro está, sobre trampolinices em que, na maior parte dos casos, estão atascados até ao pescoço.
Poucos treinadores também conseguem manter dentro do campo uma atitude responsável, sabendo que basta um gesto seu, uma palavra menos ponderada para atear o fogo clubista, criando um clima que não tem nada que ver com competição desportiva, mas apenas de luta titânica, em que os resultados justificam todos os meios.
Pior do que isto, só a postura dos órgãos de comunicação, que se fazem eco e dão destaque a todos os eventos tristes que estas cavalgaduras protagonizam.
Ontem ou anteontem o discurso ameaçador do Padrinho Azul e Branco na festa da conquista do campeonato, hoje a réplica despudorada e insana do aspirante a padrinho encarnado, a propósito não sei de quê, pesem eventualmente alguns erros que possam ter ocorrido com arbitragens.
Não se dão conta de que estão a maltratar a essência desportiva, pondo sempre em causa os resultados das competições e a retirar cada vez mais as pessoas dos estádios?
Ainda não perceberam porquê, entre outras coisas, os estádios ingleses estão a abarrotar de gente, mesmo que as equipas não se encontrem nos lugares cimeiros da tabela?
Não entenderam que a razão é tão simples quanto isto: eles gostam e têm confiança nos seus dirigentes, nos seus treinadores, na qualidade do espectáculo que tentam proporcionar-lhes, pelo empenhamento, na luta leal dentro das quatro linhas.
Apesar de lá, como cá, existirem clubes ricos e pobres, ninguém ali é capaz de garantir o resultado final quando o árbitro apita para dar início ao jogo.
A classe das pessoas ressuma quando as situações lhe não são favoráveis, não quando lhe vão de feição.
Ainda assim, tenho que fazer uma ressalva e enaltecer a postura dum treinador que, apesar dos erros clamorosos de arbitragem que podem mesmo ter afectado o desfecho final do jogo, se manteve ao longo da peleja sempre sereno, sem demonstrar minimamente o mal estar que naturalmente sentiria.
Em declarações no final do jogo, disse que admitia e respeitava a dificuldade das decisões dos árbitros, em cima do acontecimento, mas lamentava o ocorrido, concluindo que, apesar disso, a derrota se havia devido à incapacidade da sua equipa para concretizar as oportunidades criadas.
Esta análise foi feita sem azedume e com uma clarividência que as pessoas não conseguem deixar de entender.
Há que saber perder tanto quanto ganhar.

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domingo, abril 06, 2008

Ti Bia

A cara chupada pela vida, enfeitou-se com rugas de tanto sorrir e de tanta alegria e simpatia irradiadas.
Mulher de ninguém, é-o de toda a gente que a rodeia e adora. Franzina de muito nova e por poucas sopas, foi agarrada por doença do peito que o tempo sarou lá para as bandas do Caramulo.
As letras foram apenas as possíveis no meio da enfermidade e do trabalho, que repartiu por muitas actividades. Na última que lhe conheci, fazia figurinhas de cortiça, que colava com delicadeza e mestria.
As estórias por si contadas ganham animação a que o seu gargalhar prazenteiro dá sabor e magia.
O mundo pode estar a ruir á sua volta, mas não vai conseguir dobrar a sua vontade e pertinácia.
Não sei se pesa trinta quilos, mas a força que lhe vai lá dentro pesa que nem chumbo. É da alma, certamente.
É tia de muita gente e de mim também, por amor e adopção.

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sexta-feira, abril 04, 2008

O Desvio da Agulha


Estou de férias!
Perguntarão se não o estou sempre. Eu aceito o remoque. Estou de férias da pesca e da caça. Já dá para entender.
Isto tem desorientado o meu calendário virtual e a agulha padrão, já se me baralharam as referências. Já não sei às quantas ando.
Oriento-me agora mais pelas tarefas de jardinagem e hortícolas, que são como “aquelas coisinhas que não têm dia nem hora”, parafraseando o anúncio. A rega não dá feriados a partir de agora. Um pequeno descuido e é a morte do artista, isto é, dos viveiros de aromáticas, de melancia e melão, da relva e das plantas envasadas.
Retomei, depois dum pequeno interregno, as minhas caminhadas matinais entremeadas com pequenas corridas, assegurando que não pesarei cem quilos tão depressa e, por outro lado, ajudando a uma mais adequada circulação sanguínea.
Não posso variar muito os trajectos por causa do piso e dos acidentes do terreno, evitando dessa forma o dar cabo do resto das articulações.
Mas basta de lamúrias. Nem tudo é assim tão mau. Começo a apreciar a comida, coisa que nunca tive tempo para fazer. Comida simples e saborosa. Com muitas saladas e aromáticas, queijo fresco e pão. Pão a sério. Que me mata, mas a que não resisto. Saltiteio entre o pão alentejano da Confraria do Pão de Beja, com o da “Fermentopão” também de Beja e pão de mistura, “Pãosão”, do Museu do Pão. Não sei de qual gosto mais.
Descobri também um vinagre de framboesa que dá às saladas um gostinho irresistível. É óptimo!
Aproveitei também para ler um livro que adquirira, há já algum tempo, mais por ser escrito por dois camaradas e amigos e por estar directamente relacionado com o tristemente célebre episódio do Golpe Militar de Ansumane Mané, na Guiné, em 1998 do que propriamente como leitura de deleite, a que agora me dou mais.
Mas, para espanto meu, encontrei nele não apenas o Relatório de Estado Maior, documento rigoroso com que já contava, como também uma forma de apresentar os factos, os protagonistas e a trama político-mediática diferente, em jeito de crónica, embelezada por uma pena sensível.
E vão sendo assim os meus dias de não sei o que fazer, nesta início de Primavera como eu, dividido entre a chuva e o sol, entre o frio e o calor.

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quarta-feira, abril 02, 2008

Luz e Sombra


O Suão deu hoje um ar da sua graça. Amainaram as temperaturas, com valores mais próprios da época. Começou desta forma, também, a ameaça de seca que se anuncia todos os anos por esta altura.
O Inverno não foi chuvoso, de modo que se a Primavera o não for, os riscos são sérios para as reservas aquícolas.
Entretanto, folgam as costas com temperaturas simpáticas, com uma luminosidade espantosa, ainda sem o Sol a pino do Verão.
Gosto dos contrastes que a luz inclinada ainda vai pondo nas coisas, nas pessoas e também na paisagem. Ressalta aspectos doutra forma escondidos pelo excesso de luz reflectida. Dá imagens mais dramáticas. Se fosse fotógrafo só batia chapa nos meses de Fevereiro/Março e Setembro/Outubro.
É tempo de exteriores para realizadores, artistas e políticos. Há que ir para a rua preparar os cenários naturais onde melhor caibam as representações e os ângulos para as imagens a recolher, que hão-de alimentar as claques ou dirimir os cépticos e opositores.
É tempo de Abril e Maio e de sonhos desfeitos, de luz e sombra.

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terça-feira, abril 01, 2008

Em dia disso

É mentira que seja verdade o que dizem que eu não disse.
É verdade que seja mentira o que não dizem que eu disse.

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