sexta-feira, agosto 21, 2009

Sal e Enxofre


Depois da doença das vacas loucas, as várias estirpes de vírus que nos têm vindo a assolar, a juntar àquelas pragas que já nos vão consumindo de há uns anos a esta parte como o cancro, a hepatite B e a SIDA, faz acreditar que a Humanidade está debaixo de fogo cerrado, como se a ira divina se estivesse a abater sobre as nossas cabeças, tal como se clama terá acontecido sobre Sodoma e Gomorra.
A assim ser, as razões celestiais serão essencialmente as mesmas. A depravação moral que por aqui grassa, o afastamento progressivo dos valores de humanidade e espiritualidade a favor do saciar dos desejos mais mesquinhos, egoístas e perversos tem-nos vindo a atirar para o vazio e solidão em que nos encontramos.
A fluidez emocional fomentada pelo faz de conta telenoveleiro, desagrega a sentimentalidade e promove a fatuidade, todos os dias transportada para as manchetes dos jornais e revistas cor de rosa.
Os valores da solidariedade, do companheirismo, da amizade, do colectivo esbarram diariamente na busca do pódio e da ribalta sociais, que é preciso alcançar de qualquer jeito, à custa do que for necessário.
O imediato e efémero virou objectivo fundamental dos nossos tempos. A moda e os media dominam a sociedade em que vivemos, padronizam-nos a vida e só nos deixam ser felizes daquela maneira.
Não há escapatória para quem queira afirmar-se por padrões de conduta social e moral impolutos e solidários.
A política que tinha aqui um importante papel a representar na escolha desses padrões deixou-se também ela enredar pelos caminhos tortuosos do poder e descambou na imoralidade instituída, na Porca de Bordalo Pinheiro.
Não espanta, pois, que os Deuses estejam contra nós e nos queiram apagar da face da Terra.
Vencemos e banimos a tirania e qualquer dia estamos clamando por ela!
Que os Deuses se apiedem de nós!

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terça-feira, agosto 11, 2009

Quem quer preguiça, da boa?

A preguiça tolhe-me.
Não consigo mais escrever com a ligeireza do costume.
A idade não colhe porque não decorreu tanto tempo assim! Só pode ser preguiça! Da grande!
Daquela que deixa azedar o leite, só para não mexer o copo.
A não ser que seja algum sintoma ainda não definido da gripe A. Ou talvez já seja da B, porque a primeira deve estar a acabar, já que se meteu connosco portugueses.
Não sabe mesmo com quem se está a meter! Já tenho pena da gripe A. Coitada!
Aqui não se governa mesmo! Já está tudo ocupado, ou pelo menos apalavrado, porque também governo aqui, não governa!
Não sei se é ele que não governa, se somos nós que não nos deixamos governar!
Isto tudo só para justificar o que não tem justificação – a minha preguiça!
Bem, desculpem lá qualquer coisinha…

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quarta-feira, agosto 05, 2009

Aos meus amigos sportinguistas

Julgo que tudo resultou duma oração bem rezada por todos vós...

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domingo, agosto 02, 2009

Fluviário, outra vez!


Revisitar o Fluviário, pode ser uma agradável surpresa.
Não propriamente pelo número de exemplares em mostra nem tão pouco pelas alterações estruturais da exposição, mas pelo espaço envolvente ao próprio fluviário, transformado, esse sim, num agradável local de lazer.
O Açude do Gameiro, represou as águas da Ribeira da Raia, afluente do Sorraia, e proporciona, além da sua vocação principal de rega, um belo espelho de água para a prática de canoagem e outras actividades náuticas.
Também ali se pode praticar a pesca lúdica e desportiva, sujeita a regulamentação própria.
Foi criado o Parque Ecológico do Gameiro que inclui equipamento social de lazer constituído por parque de campismo, parque de merendas, parque infantil, parque de jogos, praia fluvial, clube náutico e anfiteatro, além de percursos pedonais ao longo da represa.
Todo o espaço está cuidado e bem enquadrado do ponto de vista estético, funcional e ambiental. Estão afixados para consulta pública os resultados das análises periódicas às águas, garantindo a sua qualidade para as práticas a que se destina.
Finalmente, no Alentejo, um projecto que valoriza a região em que se insere e que bem pode tornar-se modelo para outros espaços tão mal ordenados, por ele espalhados.
Aqui fica um convite e um desafio!

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