sexta-feira, setembro 25, 2009

Refregas frescas por BB

Invariavelmente, ainda que façamos esforços noutro sentido, acabamos por vir parar à política e sobretudo às politiquices, já que elas ocupam boa parte do tempo de antena das televisões e das rádios, tanto em serviços noticiosos, como nos tempos de propaganda dos partidos, ou ainda pela mão dos analistas e até em programas de entretenimento.
Respira-se política por tudo quanto é sítio e pena é que o façamos só nestas alturas, embora de forma tão fortemente enganadora e perversa, já que todos temos a noção de que nenhum dos programas dos partidos em peleja, será capaz de ser cumprido pela metade do que apregoa, mas como parte integrante do nosso dia-a-dia, de forma activa e participada nos meios em que nos inserimos em trabalho ou socialmente.
É curioso verificar a forma como os discursos vão passando na boca dos responsáveis dos partidos, com tonalidades que reflectem em cada momento a tendência de votação do eleitorado expressa pelas sondagens, passando de vozinhas mansas à quase arrogância e vice-versa.
A candidata do maior partido da oposição terá porventura levado mais beijos e apalpões do que alguma vez pensara na vida, enquanto o candidato da direita será certamente eleito como o melhor comediante da campanha. A esquerda em uníssono quer retirar a maioria absoluta ao partido vencedor seja ele qual for, atrevendo-me a pensar que se não importariam duma mudança de partido no governo, contra o qual estariam mais à vontade para o combate parlamentar e político.
De tudo parece ressaltar a importância que vem ganhando junto do eleitorado o discurso de esquerda protagonizado pelo Bloco, que o vai colocar como contrapeso fundamental para o equilíbrio instável em que a balança do poder irá certamente funcionar.
A acreditar nas sondagens, “jamais” a esquerda terá tido um peso tão determinante nas bancadas de S.Bento.
Por quanto tempo, pergunto eu?

Etiquetas: