segunda-feira, março 23, 2009

O Barómetro do Comandante

Imagem daqui
Não preciso de boletins meteorológicos para saber se vai chover. A dúvida só poderá pôr-se entre chuva e aguaceiros. Os meus ossos indicam melhor o estado do tempo do que a estação meteo que me ofereceram pelo Natal e mesmo que algumas das previsões do Instituto de Meteorologia.
Dantes eram os calos. Esses, consegui vencer numa luta que durou anos, até ter descoberto as maravilhas da chafarica da Rua da Conceição, que vende todos os apetrechos para debelar esses velhacos.
Os calos foram fruto de mil caminhadas pelas bolanhas da Guiné que me substituíram a pele dos pés por “placas ósseas”, tipo crocodilo.
Também eles me davam conta das mudanças climatéricas.
As humidades retidas na Guiné, Moçambique, nos Açores ou Macau, dariam bem para criar cogumelos e julgo que nem num desumidificador industrial conseguiria, alguma vez, fazê-las sair. Estou mesmo em crer que me impregnaram a alma. E, porque transportadas por ventos e maresias, encheram-na de salmoura. Intragável!
Dantes, na Marinha da Vela, os comandantes, verdadeiros lobos-do-mar, recebiam emanações vindas de terra sob a forma de odores, acertando-lhes a estima.
Eu, recebo sob a forma de dores e emperros, a indicação do tempo que faz, ajudando-me, pelo menos, na escolha de roupas e aprestos.
Às vezes, sou avisado da aproximação de tormentas e borrascas, venham elas de BB ou de EB.

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2 Comments:

Blogger Ricardo Matias said...

Comandante:
Boas.
Não sei aonde tenho o seu telefone, preciso encontrar o Comandante Pecos Kid, para o convidar a presidir às comemorações do 40º aniversário do 14º CFORN, próximo mês Maio.
Pode ajudar-me?


Ricardo Matias

26/3/09 02:01  
Blogger JR said...

Oi, Matias!
Não tenho também o seu número de telefone. Envie-me para jffj@sapo.pt o seu nr.que eu depois dou-lhe os contactos.
Abraço

26/3/09 14:43  

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