Ano da Opinião
Tenho tido grande dificuldade em arranjar disposição para escrever o que quer que seja.
Com tudo o que se passa à nossa roda, não se pode dizer nada que não esteja impregnado desse mal-estar envolvente, dessa ameaça atroz que sobre nós todos paira e nos amofina e ensombra.
Já não bastava a crise, para nós coisa intrínseca e rotineira, como agora o espectro duma guerra que sobre nós se abate e que nos entra pela porta dentro como um "reality show", às horas mais impróprias com as imagens mais brutais e chocantes.
Que poderei dizer a um neto que me pergunta o porquê destas coisas? Como poderei dissuadi-lo de ver programas TV violentos e aliciá-lo a ter do mundo uma visão de fraterna e responsável partilha?
Como poderei fazê-lo entender que os protagonistas desta contenda estão apoiados pelas superpotências e pelos seus mentores espirituais e religiosos?
Como explicar-lhe que um dos beligerantes está usar meios desproporcionados e práticas semelhantes às usadas contra si pelos agressores nazis na 2ªGrande Guerra, que criaram na opinião pública mundial uma onda de solidariedade que condenou e derrubou esse regime brutal?
Que dizer-lhe da passividade e inocuidade do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que não consegue ir além de um blá, blá, blá conivente?
Desculpem-me a indisposição para dizer e desejar coisas bonitas neste novo ano tão mal começado!
Fica a impressão de que estão todos interessados em resolver rapidamente e sem tréguas um assunto pendente, antes que a opinião pública, sobretudo a americana, possa ser alterada a partir da tomada de posse do novo presidente eleito.
Segundo as palavras deste, os Estados Unidos só têm um Presidente. Tudo bem!
Esperemos que não tenham apenas uma opinião.
Com tudo o que se passa à nossa roda, não se pode dizer nada que não esteja impregnado desse mal-estar envolvente, dessa ameaça atroz que sobre nós todos paira e nos amofina e ensombra.
Já não bastava a crise, para nós coisa intrínseca e rotineira, como agora o espectro duma guerra que sobre nós se abate e que nos entra pela porta dentro como um "reality show", às horas mais impróprias com as imagens mais brutais e chocantes.
Que poderei dizer a um neto que me pergunta o porquê destas coisas? Como poderei dissuadi-lo de ver programas TV violentos e aliciá-lo a ter do mundo uma visão de fraterna e responsável partilha?
Como poderei fazê-lo entender que os protagonistas desta contenda estão apoiados pelas superpotências e pelos seus mentores espirituais e religiosos?
Como explicar-lhe que um dos beligerantes está usar meios desproporcionados e práticas semelhantes às usadas contra si pelos agressores nazis na 2ªGrande Guerra, que criaram na opinião pública mundial uma onda de solidariedade que condenou e derrubou esse regime brutal?
Que dizer-lhe da passividade e inocuidade do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que não consegue ir além de um blá, blá, blá conivente?
Desculpem-me a indisposição para dizer e desejar coisas bonitas neste novo ano tão mal começado!
Fica a impressão de que estão todos interessados em resolver rapidamente e sem tréguas um assunto pendente, antes que a opinião pública, sobretudo a americana, possa ser alterada a partir da tomada de posse do novo presidente eleito.
Segundo as palavras deste, os Estados Unidos só têm um Presidente. Tudo bem!
Esperemos que não tenham apenas uma opinião.
Etiquetas: Opinião
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