segunda-feira, outubro 27, 2008

Nome da sorte ou sorte no nome

Não tenho muitas dúvidas de que se fosse pai dum rapaz, nos tempos que correm, lhe punha o nome de Ronaldo.
Este nome deve vocacionar os miúdos para o futebol, além de lhes dar características indiscutíveis de grande qualidade no seu desempenho.
Vejamos os mais recentes bafejados pela sorte no nome – o primeiro, brasileiro, foi jogador do Barcelona e do Milan, tendo sido nomeado melhor jogador do mundo nos anos de 1996, 1997 e 2002.
Anos depois apareceu outro Ronaldo, brasileiro também, que se fez conhecido como Ronaldinho Gaúcho ou, apenas, Ronaldinho, que foi oferecido por um vencimento de 300 contos ao Estrela da Amadora, que o rejeitou na impossibilidade de lhe pagar semelhante ordenado. Teve este jogador a sorte de ir parar ao PSG e daí saltar para o Barcelona. Foi nomeado em 2004 o melhor o jogador do ano pela FIFA.
Quatro anos mais tarde outro Ronaldo, de sua graça completa Cristiano Ronaldo, este português, conquistou com indiscutível mérito o tão almejado troféu de melhor jogador do ano, depois de ter feito uma época fantástica no Manchester United.
Diria que parece sina.
Qualquer destes Ronaldos assegurou fortuna pessoal, que terá muita dificuldade em gastar, por maiores asneiras que possa vir a fazer ao longo da vida.
Para eles, a crise passa ao lado, a não ser que os bancos onde guardam a massa lhes passem a perna, falindo.
A sorte dum nome.

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