sexta-feira, outubro 17, 2008

Confusões tendenciais

Imagem daqui
Ontem, em conversa com um “filho da escola” que me deu a alegria da sua visita, saltaram algumas discrepâncias dos tempos que correm.
Há dias foi chumbada, na Assembleia da República, uma proposta de lei que daria resposta à pretensão dos homossexuais se constituírem legalmente como casais, através do casamento.
Independentemente da controvérsia que a questão possa levantar, dos preconceitos socioculturais em aceitar tal desiderato, da posição da Igreja Católica, etc, há um aspecto que ressalta e que me parece estranho e que é o facto de cada vez mais os casais hetero se distanciarem da solução casamento, preferindo a união de facto, que lhes dá, eventualmente, maior liberdade e responsabilidade na relação, pela falta de outros vínculos que não os afectivos.
A maior potência do mundo, que até há pouco tempo geria a seu belo prazer a os destinos da quase totalidade dos países do mundo, espera agora uma ajudinha externa que lhe permita voltar a mexer os cordelinhos como fazia. E o curioso, também, é que anda tudo em polvorosa a tentar resolver-lhe os problemas, porque a economia mundial não dispensa a sua saúde financeira.
Nestas coisas, para que custa arranjar respostas, outra se perfila como nebulosa. Porquê o petróleo atingir valores malucos, ultrapassando tudo o que o senso comum pudesse imaginar, para agora vir por aí abaixo sem que se vislumbrem razões plausíveis para assim acontecer?
Será que num futuro próximo podemos arranjar respostas para as nossas questões e, sobretudo, termos “headlines” que ajudem os nossos filhos a escolher os caminhos menos tortuosos que os levem a bom porto?
Até parece que a Terra gira ao contrário ou, como diz a canção, que os rios nascem no Mar.

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