sábado, fevereiro 09, 2008

Ao preço a que a "merda" está!...


Como diriam os meus netos, esta cena de agricultor em que me meti, tem as suas “merdas”. E, se se quiser ser um agricultor amigo da Natureza, as coisas complicam-se.
Apostando numa fertilização dos solos mais natural e tradicional, sem entrar em utopias de AB (Agricultura Biológica) ou mesmo de AI (Agricultura Integrada), quero apenas garantir uma menor quantidade de químicos de síntese tanto na fertilização, como na prevenção e combate de pragas das plantas. As doenças, essas piam mais fino e não me arrisco a deixar de introduzir os “fármacos” adequados.
Assim sendo, encomendei uma carrada de estrume de vaca, bem curtido, para o hortejo e laranjal.
Qual não foi o meu espanto quando me aparece um camião com 15 toneladas do dito, que largou na azinhaga, junto ao portão de acesso à horta, ocupando a via.
Mobilizaram-se rapidamente as “forças vivas da terra” na deslocação rápida do estrume para dentro da courela, distribuindo-o logo pelos locais onde irá ser utilizado, usando para o efeito três carrinhos de mão.
A faina começou às 14 horas e terminou cerca das 18, não sem a ajuda duma máquina de braço telescópico e balde de metro cúbico, duma obra próxima, que atirou umas valentes pazadas por cima da rede, aliviando pelo menos em metade a quantidade de estrume a movimentar.
Fazendo as contas ao preço do estrume, mais do seu transporte e ainda do que houve que pagar para o movimentar, cada tonelada ficou ao módico preço de 22 euros, em moeda antiga 4400$00.
A partir de agora, vou pensar duas vezes antes de ir à casa de banho!

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