sábado, novembro 17, 2007

Na rota dos vinhos

Lá fui gastar algum dinheiro. Não muito, que o frio aperta a bolsa.
A falta de GPS, levou-me directamente ao sítio desejado sem mais delongas.
Entre pilhas de pedra mármore à espera de melhores dias, lá se descortinaram as barracas de lona com a indicação de que ali era o local em que a festa do vinho e da vinha, deveria ter lugar.
Cá fora, alguns expositores mostravam algum material e equipamento para tratamento das vinhas e para uso nos lagares e adegas.
Rumámos para as tasquinhas onde as iguarias que fazem a desgraça de quem vive por estas paragens, se apregoavam em cartazes e menus.
Optámos pelo coelho à caçador, para fazer as honras ao dito cujo. Comeu-se bem acompanhado com uma pinga da adega cooperativa local, de encher a boca e mastigar. Pouco, por môr do balão mas, ainda assim, o suficiente para alumiar a senda.
Depois duma volta ao redondel, com cortesias para os doces conventuais, queijos de ovelha e cabra e enchidos de porco preto, lá deparámos com a mostra de vinhos regionais alentejanos com destaque para os das adegas locais.
Depois dumas mercas sem grande significado, demos de frosques antes que as cantorias começassem e a barulheira tomasse conta do espaço exíguo para tanta gente, muita dela já animada.
O regresso foi penoso, com a soneira a tomar conta do timoneiro.

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