Scheherazade e Xeriar
Espanta-me e encanta-me em simultâneo. A quantidade de livros que se publicam. A enormidade de coisas que vão ficar, atestando a passagem dos seus autores por este mundo de loucos.
Mas, penso também os que se terão perdido desde que começou a expressar-se a opinião, ou apenas a registarem-se factos, por esta via. Nas guerras, nos incêndios, nos dilúvios, por todos os desmandos do Homem ou da Madre Natureza.
As feiras do livro fascinam-me. Nunca compro muitos livros, mas gosto de ver os títulos. A maior parte dos livros que compro, faço-o porque gosto do nome pelo qual o seu autor o recomenda.
Sempre gostei de ler, mas só há pouco resgatei esse privilégio, por ter agora tempo para o fazer.
Gosto de ficção, mas era incapaz de ser ficcionista. Não sei inventar. Nunca me deixaram. Sempre me disseram que era feio mentir e mais tarde obrigaram-me a fazer da verdade o meu credo, a minha fé e profissão.
Mas adorava ser capaz de fazer de conta. Deve ser bom vestir a pele do vilão de vez em quando, que mais não seja para poder avaliar o comportamento da outra parte. Daquela a que sempre me acostumei a chamar de minha.
O mundo deve ser diferente visto do lado de lá. Tal e qual, como se andássemos com as mãos no chão em vez dos pés, ou fôssemos anões, ou gigantes, africanos ou árabes. Ou seja, marginais! À margem das regras da mediania, não da natureza!
Um dia, vou experimentar nem que tenha, para isso, de me fazer político!
Mas, penso também os que se terão perdido desde que começou a expressar-se a opinião, ou apenas a registarem-se factos, por esta via. Nas guerras, nos incêndios, nos dilúvios, por todos os desmandos do Homem ou da Madre Natureza.
As feiras do livro fascinam-me. Nunca compro muitos livros, mas gosto de ver os títulos. A maior parte dos livros que compro, faço-o porque gosto do nome pelo qual o seu autor o recomenda.
Sempre gostei de ler, mas só há pouco resgatei esse privilégio, por ter agora tempo para o fazer.
Gosto de ficção, mas era incapaz de ser ficcionista. Não sei inventar. Nunca me deixaram. Sempre me disseram que era feio mentir e mais tarde obrigaram-me a fazer da verdade o meu credo, a minha fé e profissão.
Mas adorava ser capaz de fazer de conta. Deve ser bom vestir a pele do vilão de vez em quando, que mais não seja para poder avaliar o comportamento da outra parte. Daquela a que sempre me acostumei a chamar de minha.
O mundo deve ser diferente visto do lado de lá. Tal e qual, como se andássemos com as mãos no chão em vez dos pés, ou fôssemos anões, ou gigantes, africanos ou árabes. Ou seja, marginais! À margem das regras da mediania, não da natureza!
Um dia, vou experimentar nem que tenha, para isso, de me fazer político!
Etiquetas: Cogitações
2 Comments:
escrita boa e abundante
até parece que é o meu amigo que está de mobilidade limitada.
abraço
Caro Anónimo
Bondade a sua!
Há muito que a humidade me tolhe a mobilidade e a prosa.
Abraço
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