sábado, março 17, 2007

Teimoso que nem um.....Sócrates

Na Guiné, havia um oficial general, que designarei por Comodoro, que tinha entre os seus comandados a alcunha de Jerico, se quiserem “Burro”.
Resultava este epíteto, das suas decisões inteligentes, da sua atitude perspicaz e reveladora, das suas dúvidas pertinentes.
Um comandante duma unidade operacional, conhecido pelos seus atributos de irreverência e coerente discórdia, tanto da guerra que se travava em África como das políticas que se seguiam em Lisboa, depois de algumas pequenas querelas com o citado oficial, designado de Comodoro, resolveu comprar um jumento em Farim, único lugar na Guiné onde existiam.
Fê-lo transportar para todos os locais em que a unidade que comandava era colocada e, segundo rezam as crónicas, chegou mesmo a fazer operações nele transportado. Com pompa e circunstância, reuniu a unidade e encenou a crisma do asno, que passou a chamar-se de “Comodoro”.
Imaginem a confusão quando solicitava transporte para o “Comodoro” que, depois esclarecia, se tratava de um “Burro”.
Nunca mais ninguém se entendeu na Guiné quando se falava em Burro ou Comodoro.
Vem esta história a propósito de algumas, para não dizer muitas, medidas inteligentes que têm vindo a ser tomadas por este Governo chefiado por Sócrates, de que a última não terá sido certamente a da Ota. Outras haverá que ainda não conhecemos!
A sua casmurrice e determinação começa a fazer escola e séria concorrência à do designado “Comodoro”. Não, não é esse. O outro! O tal de asinino!
Desculpem, já não me entendo!
Sim! Esse mesmo!

O Jumento é nosso Irmão (Extracto)
autores: Luíz Gonzaga e José Clementino

É verdade, meu senhor
Essa estória do sertão
Padre Vieira falou
Que o jumento é nosso irmão
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