quarta-feira, março 21, 2007

Sopros de alma

O vento corre-me as têmporas
Em arremedos de Novembro
Num esvoaçar de folhas caídas
De cansaço
A paz perdida em novelos
De coisas pensadas
E esquecidas
E relembradas
E sofridas

A vida toldada
Em cinzentos matizados
De dor e encanto
Tempero da vida
Rescaldo de fogos e mares
De pertos e de longes
De luz reflectida
Qual Sol de Inverno
Em tempo de espera
O vento que seca e foge
E apaga a vida

ZEF

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