quinta-feira, março 29, 2007

O Borda d'Água

Existem doenças sazonais que aparecem com o rebentar e o cair das folhas.
Seguem o calendário do desenvolvimento vegetativo. Provocadas por bactérias, eventualmente. Ou provocadas por coisa nenhuma. Porque sim!
Havia uma doença, que se pensa erradicada, que acontecia sempre por esta altura e que mereceu de Stau Monteiro uma atenção cuidada – Todos os Anos, pela Primavera.
Também foi pela Primavera que as coisas aconteceram em Portugal. Mas Portugal continua à espera de acontecer.
As mudanças de temperatura com a subida do Sol no hemisfério Norte, até se cansar por alturas do Solstício, são as principais causas.
Fazem fervilhar a massa encefálica e aceleram o bioritmo no Reino Animal e Político. Depois, a circulação dos ventos, que passam a soprar mais do quadrante Norte, reduzindo a humidade e aligeirando o aquecimento provocado pelo Sol.
Exposições prolongadas são arriscadas. Com as Manifs que tem havido ultimamente, não custa acreditar num reacender de gripes e insolações.
Mas as coisas complicaram-se este ano. Os ventos fortes de circulação conjunta de baixas e anticiclones têm secado o que a chuva humedecera. As culturas de Primavera têm-se feito, mas podem sofrer estragos das geadas anunciadas.
Só nos impostos parece não parece haver perigo de congelamento nem sequer de abrandamento.
O próprio abrolhar das videiras está em risco. Os preguiçosos, que só há pouco tempo as podaram, estão beneficiados.
O afogar as mágoas num tintol de 2007, pode por isso vir a estar prejudicado.
Até o Borda d’Água anda baralhado!
Primavera de doidos!

Etiquetas: