domingo, março 11, 2007

Bolinando por Oceanos antes conhecidos

Imagem daqui
Num blogue colectivo, que há já algum tempo não visitava, surpreendeu-me o tom pessimista, ou melhor derrotista, que encontrei em quase todas as leituras que nele fiz.
Quer-me parecer que ultrapassavam já aspectos conjunturais da sociedade portuguesa contemporânea, subindo na memória colectiva em busca de aspectos deprimentes e, porventura, inglórios.
Desculpem-me, mas a isso chama-se masoquismo pestilento, para usar um termo muito comum nessas leituras.
Não somos bons? Provavelmente não! Mas onde estão eles?
Cada vez me convenço mais que as coisas que de bom ou de mau nos acontecem na vida, estão directamente relacionadas com as expectativas que criamos ou que com os objectivos que fixamos. É bom quando acontecem de acordo, é mau quando assim não é.
Ou seja! Tudo é relativo! Não podemos nem devemos formular juízos de valor definitivos em relação a pessoas singulares, quanto mais a grupos ou a povos ou nações, como se entenda.
As oportunidades hoje não são as de Quinhentos, nem as expectativas são por nós unicamente formuladas ou escamoteadas.
Existe toda uma envolvência conivente.
Ainda há pouco li que a Argentina tinha ultrapassado a crise económica em que se afundara, com base numa inflacção elevada e duma moeda fraca, contrariando todas as recomendações do FMI.
Pois bem, tentemos nós uma solução deste tipo a ver o que nos acontece, nesta Europa dos já não sei quantos?
Não teremos muitas razões para cantar de galo! Mas também não me parece que elas existam, para nos considerarmos os piores do mundo e arredores!
A não ser, a cantar! Poupem-me lá com esses concursos e esses descantes!

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