sábado, fevereiro 10, 2007

Desculpa de Grumete

Al Gore veio dizer o que ninguém esperava ouvir dum americano, comprometido como todos os americanos no processo de aquecimento global do planeta azul, que terá decuplicado as quantidades de dióxido de carbono na atmosfera no último centénio, muito à custa da riqueza poluente americana.
Como é possível a pessoa directamente corresponsável pela não assinatura do Protocolo de Quioto por parte do país mais poluente do mundo, vir agora dar lições de comportamentos morais e de ética social perante as ameaças que se abatem sobre toda a humanidade?
A Marinha de Guerra tem uma designação para o tipo de desculpa, apresentada pelo Sr.Al Gore quando confrontado com a questão, “porque não foi o Acordo de Quioto assinado pelos Estados Unidos” a que terá respondido, que “apenas um senador deu o seu voto favorável” e que se chama desculpa de grumete.
Disse uma coisa que, não me espantando e que deve ser o que lhe é mais grato, poderá por nós ser ouvido como uma lição de quem sabe e está habituado a usar em benefício próprio esse conceito – em vez de chorarmos sobre o molhado, era bom que víssemos nesta crise, como em todas, uma oportunidade de negócio e de alterar o que está mal pela positiva.
Os governos, os empresários, os autarcas e toda a gente poderá ver nesta situação não apenas o seu lado negro, como nós portugueses costumamos, mas também aquele que nos aponta a saída com benefício.
Havia um amigo meu que costumava dizer que “a água é escassa e poluída e por isso só bebo vinho!

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2 Comments:

Blogger Bolinha said...

O seu amigo de certeza começou a falar assim depois de conhecer a excelente produção da COURELA DAS ROSAS.

10/2/07 23:04  
Blogger JR said...

'tralmente?!

13/2/07 13:47  

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