segunda-feira, dezembro 25, 2006

Ano Velho, Ano Novo

Imagem tomada do site
Os anos não têm idade, têm história!
No dizer dum amigo meu - são como a minha prima Georgina, ninguém lhe conhece a idade, mas todos lhe conhecem a história -
E a história deste último, não é bonita de contar.
As guerras arrastaram-se de anos anteriores, porventura de forma mais
violenta.
O Papa comete gafes. O presidente do país mais poderoso do Mundo é, ele próprio, uma gafe.
As facções religiosas degladiam-se à volta de questões menores, em vez de se unirem na busca de soluções que roubassem menos vidas e engrandecessem a alma.
A despenalização do aborto que deveria ser um acto de justiça por todos reconhecido, é apresentado por quem o pratica sem risco nem pudor em clínicas especializadas, como a liberalização do aborto, que ninguém de mente sadia deseja nem quer. Este governo, que não se coíbe de atentar contra direitos adquiridos e expressos em forma de lei, nas mais variadas áreas da vida dos cidadãos que o elegeram, contrariando em muitos casos, de forma grosseira, promessas eleitorais, este governo, dizia eu, precisou de recorrer ao referendo para tratar um assunto que podia e deveria ser da sua inteira responsabilidade e competência.
Não é o problema do referendo em si. É o problema de não ter utilizado o mesmo critério para assuntos de igual importância para a vida dos cidadãos como as reformas em curso no âmbito da Segurança Social, da Saúde, da Educação, da Reforma Administrativa, entre outras.
Têm sido pedidos sacrifícios aos Portugueses, muito para além daquilo que um governo de um partido socialista deveria ser tentado a pedir. Nunca os governos anteriores de partidos de cariz liberalizante ousaram enveredar por esse caminho.
E os resultados onde estão?
As empresas nacionais vão à falência e fecham. As multinacionais deslocalizam-se.
E o País fecha ou deslocaliza-se?

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