O Auto da Festa
03 JULHO 2008
CENDREV: Teatro de rua com música ao vivo
A partir de hoje e até ao dia 26 de Julho, com espectáculos às 22h00, de Terça a Domingo, o CENDREV apresenta o Auto da Festa de Gil Vicente, na Praça 1º de Maio.
A peça inicia-se com um discurso da Verdade, em que esta elogia o teatro e critica a corrupção existente na corte…
Ao pesquisar na Internet as actividades do CENDREV deparei com este anúncio curioso sobre o Auto da Festa de Gil Vicente.
Este Auto escrito cerca de 1528 retrata o ambiente que se vivia neste país à beira-mar plantado naquela época, muito perto da Corte onde o autor se movimentava bem.
O CENDREV no seu anúncio faz questão de espevitar o interesse pela peça, indicando a forma como ela se inicia, com o discurso da Verdade, em que sai elogiado o Teatro e criticada a Corrupção reinante na Corte.
Não terá sido por acaso e a sê-lo, no propósito único de elogiar o Teatro, acabaria igualmente por elogiar a forma como ele sempre soube trazer para a praça pública a Verdade, tantas vezes disfarçada de Mentira.
A farsa, ou tão somente a comédia, sempre usaram a artimanha e o riso para denunciar a torpeza da realidade, que tantas lágrimas nos faz derramar de tormento, de angústia e de infortúnio, neste arrastar de penas que nos consomem o dia a dia.
Ao Gil Vicente e ao CENDREV eu agradeço o relembrar-nos o Discurso da Verdade, nestes tempos de tão impiedosas mentiras no Palco da Rua onde vivemos.
Este Auto escrito cerca de 1528 retrata o ambiente que se vivia neste país à beira-mar plantado naquela época, muito perto da Corte onde o autor se movimentava bem.
O CENDREV no seu anúncio faz questão de espevitar o interesse pela peça, indicando a forma como ela se inicia, com o discurso da Verdade, em que sai elogiado o Teatro e criticada a Corrupção reinante na Corte.
Não terá sido por acaso e a sê-lo, no propósito único de elogiar o Teatro, acabaria igualmente por elogiar a forma como ele sempre soube trazer para a praça pública a Verdade, tantas vezes disfarçada de Mentira.
A farsa, ou tão somente a comédia, sempre usaram a artimanha e o riso para denunciar a torpeza da realidade, que tantas lágrimas nos faz derramar de tormento, de angústia e de infortúnio, neste arrastar de penas que nos consomem o dia a dia.
Ao Gil Vicente e ao CENDREV eu agradeço o relembrar-nos o Discurso da Verdade, nestes tempos de tão impiedosas mentiras no Palco da Rua onde vivemos.
Etiquetas: Teatro
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