domingo, setembro 30, 2007

Fora o árbitro!

A jornada futebolística já dura há algum tempo.
Foi o Scolari que bateu num jogador sérvio, depois o Mourinho que bateu com a porta, embora com a mala cheia de triunfos e de libras. A seguir os futebóis da liga milionária com as vicissitudes das equipas nacionais. Seguiu-se-lhe a taça não sei do quê. Será da Liga? Qual liga? Só se for a das meias, porque de liga não tem nada. Talvez…desliga. Isso já teria algum significado, com o Porto a desligar-se e os outros ditos grandes quase a seguirem-lhe as pegadas.
O Benfica dos meus desencantos, lá arranjou um penalty salvador à última da hora e o Sporting foi preciso sofrer muito.
No derby lisboeta, as contas saíram furadas aos dois, com o Sporting a queixar-se de não sei quantos penalties roubados, para justificar a incapacidade das equipas portuguesas em fazer golos.
Na Liga Inglesa só num jogo meteram-se nada mais nada menos do que onze golos - 7 a 4 foi o resultado do Portsmouth contra outra equipa qualquer.
Certamente é a razão pela qual os estádios de futebol se encontram cheios por lá e vazios por cá.
Com aldrabices ou sem elas, o que acontece sistematicamente é a verdade desportiva (ou do espectáculo, se quiserem) sair defraudada, nos estádios portugueses.
Depois não existe possibilidade de haver outros candidatos a disputar os lugares cimeiros, além dos habituais.
Estes conseguem isso não se sabe bem como. Onde arranjam o dinheiro para reforçar os planteis? Ou é tudo faz de conta, ou não é entendível de todo. Milhões e milhões de euros pela transacção de um jogador, não faz sentido, a menos que não seja para pagar.
Onde estão as receitas para cobrir tamanhas despesas, já não falando dos vencimentos malucos que estas equipas têm que pagar mensalmente aos jogadores e funcionários?
Pois é! Os Srs. Scolari e Mourinho, o Benfica, o Sporting e o Porto estão a prestar um serviço importante a este País!
Agora até o PSD resolveu entrar nestes futebóis! Política para quê, se o futebol é que está a dar?
Aproveitando o Mourinho estar sem compromissos, porque não solicitar os seus serviços para ministrar um curso de treinadores aos líderes dos partidos políticos portugueses?
Podia ser que aprendessem com ele a ganhar! Desafios, digo eu, porque o resto já eles o fazem na perfeição!
Fora o árbitro!