quinta-feira, junho 07, 2007

Anda Mouro na Costa

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Tem-se falado ultimamente muito de sul, deserto, camelos e portanto será natural falar-se também de mouros.
Já lá vão muitos anos.
Já nessa altura os Mouros, os Árabes, os Muçulmanos, hoje os Povos do Islão, como se queira, cada nome designando uma realidade diferente embora, se davam em fazer raids-relâmpago na costa algarvia, vindos do Norte de África em barcos, caçando mulheres e também crianças, que iam encher os haréns ou engrossar o número de escravos.
Quando o perigo rondava, dava-se o alarme de “mouro na costa” e toda a populaça do Al Garb , se dirigia rapidamente para a serra, onde aguardava, que a ameaça passasse.
Os tempos mudaram mas, pelos vistos, não tanto assim.
Continua a andar “mouro na costa” e na do Algarve. Só que os mouros já não são obrigatoriamente tão escuros, não usam adaga nem arvoram bandeira com o crescente nem essas coisas assim. Mas são piratas na mesma.
Parece também não se interessarem muito por mulheres, quedando-se o seu interesse pelas criancinhas. Bom negócio nos novos mercados de escravos, que alimentam uma nova ou velha, não sei, enfermidade sadocompulsiva que dá pelo nome de pedofilia.
Que é desumana. Que é revoltante. Que é nojenta, Que mata por dentro e por fora. Que oferece e imola nos altares do desvario sexual, crianças indefesas às vezes de colo.
De nada serviram anos de desenvolvimento tecnológico, de acentuado aumento do nível cultural da humanidade e de aproximação dos povos através da comunicação.
O mundo tornou-se pequeno, de facto, deixando as crianças mais vulneráveis e ao alcance fácil desses novos-velhos mouros na costa.
Há que arranjar um sistema que permita assinalar estes predadores, se conhecidos, e pôr a salvo as crianças, em tempo útil.
Não sei bem como, sem correr o risco de me autoconotar de xenófobo ou racista. Mas parece-me que a esterilização, a inoculação de um produto inibidor permanente da libido ou, no mínimo, uma pulseira de identificação e localização, como as usadas pelos indivíduos sob controlo judicial, seria um mal menor.
Funcionaria a modos como o “anda mouro na costa” dos tempos modernos.

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