Onde ao branco imaculado se junta o mau gosto
Até que podia ser um local prazenteiro para um fim de semana de ripanço total e absoluto.
Mas não é, muito por força da falta de gosto nos arranjos interiores.
Os exteriores são de encanto natural, com uma ou outra borrada.
Mas o pior ainda foi no restaurante, onde a par de algumas ementas de sabor regional, se juntam outras de sabor de plástico, como as massas italianas e quejandas. Houve algum acerto na escolha das toalhas brancas de linho, deixando faixas laterais sem cobertura, onde escurece o xisto, para se colocar em prateleiras, bem concebidas, o alinhado duma baixela chinesa indefinida, com honras de iluminação indirecta.
O serviço e os preços são “franceses”.
O Bar de concepção inovadora e simpática de autoserviço e registo confiado, com o sugestivo nome de “Honesty Bar”, é um desastre completo de decoração e arranjos, com tulhas giras de mercearia antiga misturadas com umas cadeiras incríveis de “come e bebe” da CP, cinzeiros manufacturados, em plástico ou fibra com tampas de latas de cerveja e outros desperdícios de sociedade urbana, transformados em arte discutível, de mau gosto indiscutível.
Uns arranjos meio conseguidos em pedaços de cortiça crua, material nobre, rústico e tradicional alentejano sobre paredes brancas, afagadas a colher, que correm o risco de se transformar em mostruários de rolhas.
Cá fora, o encanto da Primavera a espreitar, a cada olhar, no branquear dos malmequeres e boninas entre os verdes dos prados e o sombreado dos sobreiros. Em baixo, ainda se sente o sussurro da água corrente no ribeiro, ensombrado de choupos.
A vista alarga depois por montes e valados nesse Alentejo de poucos e de ninguém.
Mas não é, muito por força da falta de gosto nos arranjos interiores.
Os exteriores são de encanto natural, com uma ou outra borrada.
Mas o pior ainda foi no restaurante, onde a par de algumas ementas de sabor regional, se juntam outras de sabor de plástico, como as massas italianas e quejandas. Houve algum acerto na escolha das toalhas brancas de linho, deixando faixas laterais sem cobertura, onde escurece o xisto, para se colocar em prateleiras, bem concebidas, o alinhado duma baixela chinesa indefinida, com honras de iluminação indirecta.
O serviço e os preços são “franceses”.
O Bar de concepção inovadora e simpática de autoserviço e registo confiado, com o sugestivo nome de “Honesty Bar”, é um desastre completo de decoração e arranjos, com tulhas giras de mercearia antiga misturadas com umas cadeiras incríveis de “come e bebe” da CP, cinzeiros manufacturados, em plástico ou fibra com tampas de latas de cerveja e outros desperdícios de sociedade urbana, transformados em arte discutível, de mau gosto indiscutível.
Uns arranjos meio conseguidos em pedaços de cortiça crua, material nobre, rústico e tradicional alentejano sobre paredes brancas, afagadas a colher, que correm o risco de se transformar em mostruários de rolhas.
Cá fora, o encanto da Primavera a espreitar, a cada olhar, no branquear dos malmequeres e boninas entre os verdes dos prados e o sombreado dos sobreiros. Em baixo, ainda se sente o sussurro da água corrente no ribeiro, ensombrado de choupos.
A vista alarga depois por montes e valados nesse Alentejo de poucos e de ninguém.
Etiquetas: Natureza
4 Comments:
Concordo em muitas coisas e quando lá fui se quis café tive de ir eu tirá-lo, mas gostei da filosofia do bar apesar de me oferecer dúvidas quanto ao pagamento, acho que perdem dinheiro, mas jantaram lá é bom ao menos?Tou curiosa.
Come-se pouco, paga-se muito.
A qualidade é boa, mas é ao gosto internacional.
Não é experiência para repetir.
Depois de tão pormenorizada descrição, gostava de ver fotos do dito bar...Fiquei curiosa
Não tenho fotos em que se vejam bem os aspectos focados.
Vou enviar por mail o que existe.
Bjufas
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