quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Brincas e dichotes em tempos de ressaca

Aproveitando uma "brinca" sobre um post num blogue de um amigo, a que recomendo uma visita

Mais nua que vestida
Assim vai a mulher séria
Alternando a sua vida
Com a vida da galdéria


O político de gravata
Do alto do pedestal
Não ata nem desata
O qu’está bem, não‘stá mal

O palhaço vai à frente
De mil cores trajado
Ri-se para toda a gente
Para trás e para o lado

O cortejo não tem meio
Nem princípio nem fim
Porque tudo é muito feio
E também muito ruim

Carnaval é mesmo assim
Cada um vai como pode
De columbina ou arlequim
De cornos ou com capote

O bêbado tropeça e cai
Sem um grito nem lamento
Será que ele também vai
Dissolver o Parlamento

Ouve-se um grito estridente
Que o Rei Momo vai nu
Com uma mão à frente
E outra a tapar-lhe o ..

Fim de festa e das brincas
Com tudo já acabado
Não o cheiras nem o trincas
Qu’o nabo foi hoje enterrado

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